Olhos atentos às correntes gélidas que movem os céus,
aos acentos que marcam os tempos
E que sensivelmente demarcam o espaço
cerceando pontas mais escuras.
Infinitamente esticam-se os longos braços.
Buscando abraçar nuvens cinzentas,
e confortar brilhos que findam lentamente.
Então, agarrado ao que ainda é querido:
céu com brilho de estrelas;
olhos arregalados e braços estendidos
Aspiram, expiram, transpiram.
[renato ribeiro]
2 comentários:
boa poesia, mano.
paz e bem
Texto imagético esse! É sempre uma surpresa boa ler seus escritos. Abraços. Adélia Carvalho
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